O manjericão e o aroma de flores frescas perfumam recantos mimosos do jardim... Onde um banco de madeira rústica lembra os das praças que só as cidades encantadoramente pequenas têm. Ali, entre os pés de pitangueiras e de limão siciliano, os clientes do Puppi Baggio esperam sua vez.

É assim, com jeito de casa de vó, que o Puppi Baggio, desde 1999, recebe as pessoas. Não por acaso tem esse nome o restaurante italiano da Dinarte Ribeiro que os porto-alegrenses aprenderam a adorar. Assim como o espaço gastronômico criado por uma das netas, o Vô Puppi era casa cheia, presença alegre, gostava de caçar, contar muitas histórias e reunir a família.

Os muitos retratos das paredes do Puppi Baggio contam um pouco dessa história herdada de pais e mães. Os traços não menos afetivos da artista e amiga, Clarissa Motta Nunes, também estão lá, emoldurando um cenário tão singelo, como requintado, tão acolhedor, como surpreendente.

Se o calor da lareira atrai, o deck aquecido também não fica atrás, nesta época , é difícil resistir aos clássicos da estação fria, como a polenta mole ou brustolada, a carne de panela e os inúmeros tipos de massas para todos os gostos. Nos meses de temperatura mais amena, o deck também reúne quem gosta de uma boa pizza, de saladas e outros pratos combinados com um chopp gelado ou um vinho da caprichada carta. Uma das estrelas que costuma adoçar os exigentes paladares é a tortinha Kinkan, assinada pela tia Maria.

A atmosfera do Puppi Baggio, cheia de cantinhos concebidos com amor e sabor, encanta, pois exala em cada detalhe, os jeitos e os cheiros doces da infância…